quinta-feira, 15 de março de 2012


TFGE – Prática.

Dados exercícios de 06 a 09 da página 19 do caderno de estudos.

Ex.: 6 pág. 19.



01 - ) Determinar a força aplicada no fio.
02 - ) determinar a força exercida contra a parede.

Diagrama de Corpo Livre.

Dada ocasião temos três forças atuando, T (Tração), P (Peso) e N (Normal), sendo assim determinamos em gráfico:

Portanto determinamos que:

Principais Forças são:

Tração é igual tração vertical mais a tração horizontal.


Calculado “ T “ substituímos e encontraremos valor de “ N “.


Substituindo na fórmula encontrada no começo onde :  N = T . cos 60°

Determinamos.


Ex.: 7 pág. 19.

Determine dentre os parâmetros aplicados:

Diagrama de Corpo Livre:

Analisando e refazendo as fórmulas:

TV = T . sen30°
TH = T . cos 30°
NV = N. sen 30°
NH = N . cos 30°

Concluindo:


Reescrevemos as equações e substituindo:


Podendo analisar já que N = P , portanto as três forças são iguais, significa que, mesmo aplicando as três forças elas atuam em ângulos iguais sobre um só peso, sendo assim, T = N = P, ou seja, todos valores nesta questão equivalem à 50 [ Newtons ].

Portanto N = 50 [ Newtons ] , T = 50 [ Newtons ] e P = 50 [ Newtons ].

Pois os Ângulos divididos pelas forças são iguais.





Ex.: 8 pág. 19.

Diagrama de Corpo Livre:

Então determinamos que:
N1 = N2
N2 = N . sen 30°
N1 = N . sen 30°
Portanto:
Ex.: 9 pág. 19.


Determinamos no Diagrama de Corpo Livre:

Então qual é a tensão ( tração ), entre os fios AB, BC e CD, ainda o valor do peso X ?

Então como determinar às forças?
Simples, definimos for partes e montamos as fórmulas separadamente:

Primeiramente vamos separar à forças:
Neste entendimento já temos as determinações das forças, basta saber às variáveis: Então :


Colocando em fórmulas:


Aí avaliamos “X”.







Permissão a bebidas agora fica na Lei da Copa, diz relator

D

BRASÍLIA, 15 Mar (Reuters) - A permissão para a venda e consumo de bebidas alcoólicas durante a Copa do Mundo de 2014 será mantida na Lei Geral da Copa, que deverá ser votada na próxima semana na Câmara, disse o relator do projeto, deputado Vicente Cândido (PT-SP).
Em meio à crise política entre aliados no Congresso, o governo teria anunciado não haver compromisso com a Fifa para a venda e consumo de bebidas alcoólicas em estádios, numa tentativa de viabilizar a aprovação da lei, que estabelece regras para a realização da Copa do Mundo em 2014 e das Confederações em 2013.
"Volta tudo como era antes. Ninguém entendeu nada, era meio uma informação totalmente nova, fora de contexto", disse Cândido à Reuters.
A nova posição é um recuo de Cândido. Na quarta-feira, ele disse que retiraria o dispositivo que legaliza o comércio de bebidas nas arenas após reunião com representantes da Casa Civil, na qual teriam afirmado não haver um acordo do governo sobre tal exigência.
Ainda na noite de quarta-feira, o relator participou de reunião com o governo, e logo depois o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, emitiu nota. O ministro deixou claro, na nota, o "compromisso assumido junto à Fifa relativo à venda de alimentos e bebidas nos estádios".
A questão interessa à Fifa, que tem uma cervejaria entre seus principais patrocinadores. Deputados contrários à liberalização das bebidas alegam que a permissão pode aumentar casos de violência nas arenas.
Sem o dispositivo que explicita a venda de bebidas alcoólicas, a Fifa teria que negociar com cada um dos Estados para conseguir autorização para comercializar os produtos.
"PASSANDO DO LIMITE"
O novo impasse em torno da lei ocorre na véspera de encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e num momento conturbado nas relações entre o país e a entidade.
O secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, criticou diversas vezes a demora na aprovação da Lei Geral da Copa. Na última delas, disse que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" para fazer o evento acontecer. Após a declaração, o Brasil vetou sua atuação como interlocutor junto à Fifa.
"Já começa a ficar constrangedor para o Brasil essa demora em aprovar. Já está passando do limite do atraso. A Fifa tem razão na pressão dela e o Brasil tem que cumprir seus compromissos", disse Cândido.
A lei, aprovada em Comissão Especial na semana passada, precisa passar pelo plenário da Câmara e do Senado antes de ir à sanção presidencial.
(Reportagem de Hugo Bachega, com reportagem adicional de Jeferson Ribeiro)

domingo, 11 de março de 2012

TGFE - História - Resumo


TGFE - Tópicos de Física Geral e Experimental
Prof° Junior  - História.

Civilizações Antigas

Civilização Egípcia

- Desenvolvimento às margens do Rio Nilo.
- Política centralizada na pessoa do Faraó, que tinha poderes absolutos.
- Construção das Pirâmides de Guizé por volta de + ou – 3000 a.c.
- Desenvolvimento da Astronomia e Calendários astronômicos. ( Obs.: Baseado principalmente na contagem dos números de fases lunares, para auxiliar na agricultura e estações do ano, assim como as monções ).
- Desenvolvimento da Geometria e Sistemas de Medições. ( Obs.: Para auxiliar nas construções, assim como para delimitar áreas onde a população desenvolvia a agricultura e pecuária, com uma ferramenta feira de cordas e nós, cujas distâncias eram dadas em braças ).
- Criação de Sistema de Numeração próprio, decimal não posicional. ( Obs.: O sistema era escrito em forma de símbolos ( hieróglifos ), onde cada figura representava uma unidade ).
- Forte influência Religiosa, dada por  vários deuses ( politeísmo ) , onde cada um representava um elemento celestial ou da natureza ).
- Criação do Papiro. ( Obs.: uma forma ancestral do papel da modernidade, feito com as fibras de uma gramínea que crescia às margens do Rio Nilo ) .
- Elaboração de Cálculos Matemáticos e Físicas ( Obs.: comprovada nos papiros de Rhind decifradas em meados do Século XX, onde ficou evidente profundos conhecimentos de trigonometria e as principais operações aritméticas ).




Civilização Babilônica.

- Surgiu às margens dos Rios Tigre e Eufrates por volta de + ou – 3000 a.c.
- Desenvolveram a Agricultura, a Pecuária e Métodos de Irrigação.
- Desenvolveram a Arquitetura.
- Era constituída por três civilizações proeminentes da Antiguidade: Sumérios, Persas e Babilônios.
Eram sociedades politeístas. ( Obs.: com diversos deuses ligados a astrologia e fenômenos da natureza ).
- Desenvolveram Sistemas de Moeda e Matemática Financeira.
- Desenvolveram um Calendário Astronômico com 360 dias.
- Desenvolveram a Geometria e Equações Algébricas.
- Desenvolveram a Escrita em um sistema Cuneiforme. ( Obs.: este sistema de escrita era praticamente elaborada por figuras cunhadas em moldes e impressas em uma placa de argila ).
- Criaram um Sistema de Numeração e Contagem Sexagenário.













Civilização Grega Antiga

 - Surgimento por volta de aproximadamente 800 a 700 a.c.
- Religião politeísta e mitológica.
- Criação dos Sistemas de Governo baseados na figura de um Rei e no Senado ( Obs.: sistema ancestral da República atual ).
- Convivência em Cidades Estados, onde cada uma tinham leis e governantes próprios.
- Desenvolvimento da Astronomia.
- Desenvolvimento do Comércio.
- Criação Sistema de Escrita baseada em letras, alfabeto, bem similares e pré - pulsoras das utilizadas pela sociedade na atualidade ).
- Criação Sistema Numérico Decimal Ordenado simbolizada por Algarismos, os mesmos utilizados na atualidade.
- Desenvolvimento da Arquitetura.
- Criação do Calendário.
- Desenvolvimento da Filosofia.
- Desenvolvimento da Física e Matemática.
- Desenvolvimento das Ciências Humanas. ( Medicina, Farmácia, Psicologia, Astrologia, Química, etc...).


Período Pré- Socrática

- Este Período que ocorreu aproximadamente no século V a.c., foi marcado principalmente pelos Jônios, provenientes da região de Mileto, onde os principais nomes foram Tales, Leucipo, Decrócrito e Anaximandro, entre outros, contudo também foi onde surgiu uma das principais escolas dedicada ao estudo da geometria, e seu criador foi Pitágoras.


Tales de Mileto
Segundo a tradição clássica da filosofia ocidental, o primeiro teórico a formular um pensamento mais sistemático fundado em bases racionais foi o grego Tales (cerca de 625 a.C. – 558 a.C.). Sendo o fundador dessa nova forma de pensar, ele é considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos (filósofos que vieram antes de Sócrates).
Nascido na cidade de Mileto, uma colônia grega na região da Jônia (atual Turquia), Tales foi matemático, astrônomo e negociante. Herdeiro de conhecimentos ainda mais antigos — como a matemática egípcia e a astronomia babilônica — Tales era tido em sua cidade como um sábio, mas também como um homem prático: conta-se que, utilizando suas habilidades, soube prosperar como um hábil mercador.
O que sabemos sobre as ideias desse filósofo resulta de comentários feitos pelos pensadores gregos que o sucederam, pois não há preservados registros escritos de sua autoria. As principais referências que temos a seu respeito vêm do filósofo Aristóteles.
Tales inaugurou na filosofia a corrente dos pensadores “físicos”: filósofos que buscavam entender e explicar a origem da physis — palavra grega traduzida como natureza, mas cujo significado engloba também a ideia de origem, movimento e transformação de todas as coisas.
Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava no elemento água: quando densa, transformaria-se em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento, aos poucos novas formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas as coisas existentes.
Lançando um olhar crítico, tornam-se evidentes as brechas neste raciocínio. Por exemplo, o que dá início a este movimento e o que o mantém? Como um único elemento, a água, poderia se transformar em outra coisa?
Essas falhas, que aos olhos científicos de hoje são evidentes, eram vistas de outra forma na época. Vale lembrar que no momento em que as ideias de Tales foram criadas, os pensamentos racional e filosófico ainda eram bastante povoados por elementos mágicos e mitológicos. Portanto, para um grego antigo, a ideia de que uma coisa simples como a água pudesse se transformar em outra coisa não era absurda.
O grande mérito de Tales, na verdade, não foi a sua explicação aquática da realidade: foi o fato de que, pela primeira vez na história, o homem buscava uma explicação totalmente racional para o seu mundo, deixando de lado a interferência dos deuses.
Tales pode ser tido também como o pai da filosofia unitarista — que busca a explicação de todas as coisas a partir de um único princípio (no caso dele, a água) — e que teria seu maior expoente na figura de Heráclito de Éfeso.
A partir de sua teoria, diversos filósofos pré-socráticos buscaram seus próprios caminhos para explicar a physis. Tales, Anaximandro e Anaxímenes formaram o trio da chamada Escola de Mileto e ficaram conhecidos como os physiologoi(estudiosos da physis). Era o início da filosofia e do esforço humano em compreender o espetáculo da existência a partir da racionalidade.
Resumo
- Nascido na cidade de Tales, idealizou e comprovou em Teorema que duas retas inclinadas cortadas por retas paralelas mantém as devidas proporções das distâncias a e relação entre os ângulos, na interseção destas retas.

Pitágoras

Pitágoras, o fundador da escola pitagórica, nasceu em Samos pelos anos 571-70 a.C. Em 532-31 foi para a Itália, na Magna Grécia, e fundou em Crotona, colônia grega, uma associação científico-ético-política, que foi o centro de irradiação da escola e encontrou partidários entre os gregos da Itália meridional e da Sicília. Pitágoras aspirava - e também conseguiu - a fazer com que a educação ética da escola se ampliasse e se tornasse reforma política; isto, porém, levantou oposições contra ele e foi constrangido a deixar Crotona, mudando-se para Metaponto, aí morrendo provavelmente em 497-96 a.C.
Segundo o pitagorismo, a essência, o princípio essencial de que são compostas todas as coisas, é o número, ou seja, as relações matemáticas. Os pitagóricos, não distinguindo ainda bem forma, lei e matéria, substância das coisas, consideraram o número como sendo a união de um e outro elemento. Da racional concepção de que tudo é regulado segundo relações numéricas, passa-se à visão fantástica de que o número seja a essência das coisas.
Mas, achada a substância una e imutável das coisas, os pitagóricos se acham em dificuldades para explicar a multiplicidade e o vir-a-ser, precisamente mediante o uno e o imutável. E julgam poder explicar a variedade do mundo mediante o concurso dos opostos, que são - segundo os pitagóricos - o ilimitado e o limitado, ou seja, o par e o ímpar, o imperfeito e o perfeito. O número divide-se em par, que não põe limites à divisão por dois, e, por conseguinte, é ilimitado (quer dizer, imperfeito, segundo a concepção grega, a qual via a perfeição na determinação); e ímpar, que põe limites à divisão por dois e, portanto, é limitado, determinado, perfeito. Os elementos constitutivos de cada coisa - sendo cada coisa número - são o par e o ímpar, o ilimitado e o limitado, o pior e o melhor. Radical oposição esta, que explicaria o vir-a-ser e o múltiplice, que seriam reconduzidos à concordância e à unidade pela fundamental harmonia (matemática), que governa e deve governar o mundo material e moral, astronômico e sonoro.



Escola  Pitagórica
 ( Fundador Pitágoras em aproximadamente século V a.C. )

- Acreditavam em um criador que residia em uma região chamada Fogo Central ( Elemento Central o fogo ).
- Tinham uma sociedade secreta baseada em seita e conceitos da geometria.
- Acreditavam que as circunferências e as esferas eram as figuras geométricas perfeitas.
- Foram descobridores do “pi”.
- Desenvolveram a Geometria como um todo.
- Foram criadores do Teorema de Pitágoras e as relações entre os ângulos de um triângulo. (Obs.: hip.2 = cat.12 + cat.22 e neste conceito elaborou a lei dos senos e cossenos e as relações entre medidas lineares e os ângulos de um triângulo).
- Desenvolveram estudos do Monocórdio e a relação entre a matemática e a divisão fracionária de uma corda sobre tensão e relacionaram a harmonia dos sons.
- Acreditavam que todo Universo era regido por uma harmonia.

Leucipo e Demócrito ( aproximadamente séc. IV a.C )

Leucipo de Mileto (nascido em 500 a C.) e seu discípulo Demócrito de Abdera (460 a.C.) são geralmente apresentados juntos porque seus pensamentos constituem uma única doutrina reunida em vários textos conhecidos como a obra da escola de Abdera. Essa obra refere-se ao que chamamos de atomismo.
O átomo (do grego a-tomos, o não divisível, não mais cortável) é para esses filósofos o elemento primordial da Natureza. São indivisíveis, maciços, indestrutíveis, eternos e invisíveis, podendo ser concebidos somente pelo pensamento, nunca percebidos pelos sentidos.
A phýsis (natureza) é composta por um número ilimitado de átomos. Os átomos podem existir de formas variadas e habitam uma outra forma de infinitude: o vazio. Neste, os átomos se agregam, se desagregam, se deslocam, formando os seres que percebemos pelos sentidos (movimento).
Significa dizer que segundo a teoria atomística, só existem átomos e vazio. Significa também que nossos sentidos percebem uma realidade transitória, mutável, mas ilusória, porque mesmo que apreendamos as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram.
Assim, a mudança, a mutação, as transformações são explicadas pela agregação ou desagregação de elementos primordiais que somente conseguimos conhecer pelo pensamento. Não se trata de dizer que os sentidos provocam, então, ilusão, mas que o que sabemos pela percepção, por ser transitório, não se refere ao conhecimento, uma vez que o saber estaria em conhecer as formas dos átomos (se quadrada, redonda, triangular, etc.) para se compreender como cada umas destas designam uma qualidade dos objetos que percebemos (como por exemplo, um átomo triangular determinar uma cor ou um sabor).
Foi a partir da releitura desses pensadores que as pesquisas que culminaram com a descoberta do átomo pelos cientistas do século XIX (John Dalton e a seguir os modelos de Rutherford-Bohr) foram iniciadas. Porém, o átomo como nós o concebemos hoje já é subdivido em várias outras partículas como prótons, nêutrons e elétrons. Mas permanece o pensamento original de que a matéria ainda pode ter sua menor partícula indivisível.
Resumo
- Ambos acreditavam no conceito de Átomo e que os elementos fundamentais da matéria eram 4 ( fogo, terra, ar e água ), se prostraram nas idéias de que os átomos constituem todos os corpos.
- Definição de que o átomo é uma partícula indivisível e invisível.
- Demócrito, discípulo de Leucipo, acreditava que os átomos estavam em movimento e chocavam-se entre si dentro dos corpos.

Período Pós – Socrático

Sócrates

Quem valorizou a descoberta do homem feita pelos sofistas, orientando-a para os valores universais, segundo a via real do pensamento grego, foi Sócrates. Nasceu Sócrates em 470 ou 469 a.C., em Atenas, filho de Sofrônico, escultor, e de Fenáreta, parteira. Aprendeu a arte paterna, mas dedicou-se inteiramente à meditação e ao ensino filosófico, sem recompensa alguma, não obstante sua pobreza. Desempenhou alguns cargos políticos e foi sempre modelo irrepreensível de bom cidadão. Combateu a Potidéia, onde salvou a vida de Alcebíades e em Delium, onde carregou aos ombros a Xenofonte, gravemente ferido. Formou a sua instrução sobretudo através da reflexão pessoal, na moldura da alta cultura ateniense da época, em contato com o que de mais ilustre houve na cidade de Péricles.
Inteiramente absorvido pela sua vocação, não se deixou distrair pelas preocupações domésticas nem pelos interesses políticos. Quanto à família, podemos dizer que Sócrates não teve, por certo, uma mulher ideal na quérula Xantipa; mas também ela não teve um marido ideal no filósofo, ocupado com outros cuidados que não os domésticos.
Quanto à política, foi ele valoroso soldado e rígido magistrado. Mas, em geral, conservou-se afastado da vida pública e da política contemporânea, que contrastavam com o seu temperamento crítico e com o seu reto juízo. Julgava que devia servir a pátria conforme suas atitudes, vivendo justamente e formando cidadãos sábios, honestos, temperados - diversamente dos sofistas, que agiam para o próprio proveito e formavam grandes egoístas, capazes unicamente de se acometerem uns contra os outros e escravizar o próximo.
Entretanto, a liberdade de seus discursos, a feição austera de seu caráter, a sua atitude crítica, irônica e a conseqüente educação por ele ministrada, criaram descontentamento geral, hostilidade popular, inimizades pessoais, apesar de sua probidade. Diante da tirania popular, bem como de certos elementos racionários, aparecia Sócrates como chefe de uma aristocracia intelectual. Esse estado de ânimo hostil a Sócrates concretizou-se, tomou forma jurídica, na acusação movida contra ele por Mileto, Anito e Licon: de corromper a mocidade e negar os deuses da pátria introduzindo outros. Sócrates desdenhou defender-se diante dos juizes e da justiça humana, humilhando-se e desculpando-se mais ou menos. Tinha ele diante dos olhos da alma não uma solução empírica para a vida terrena, e sim o juízo eterno da razão, para a imortalidade. E preferiu a morte. Declarado culpado por uma pequena minoria, assentou-se com indômita fortaleza de ânimo diante do tribunal, que o condenou à pena capital com o voto da maioria.


.Platão

Diversamente de Sócrates , que era filho do povo, Platão nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C., de pais aristocráticos e abastados, de antiga e nobre prosápia. Temperamento artístico e dialético - manifestação característica e suma do gênio grego - deu, na mocidade, livre curso ao seu talento poético, que o acompanhou durante a vida toda, manifestando-se na expressão estética de seus escritos; entretanto isto prejudicou sem dúvida a precisão e a ordem do seu pensamento, tanto assim que várias partes de suas obras não têm verdadeira importância e valor filosófico.
Aos vinte anos, Platão travou relação com Sócrates - mais velho do que ele quarenta anos - e gozou por oito anos do ensinamento e da amizade do mestre. Quando discípulo de Sócrates e ainda depois, Platão estudou também os maiores pré-socráticos. Depois da morte do mestre, Platão retirou-se com outros socráticos para junto de Euclides, em Mégara.
Daí deu início a suas viagens, e fez um vasto giro pelo mundo para se instruir (390-388). Visitou o Egito, de que admirou a veneranda antigüidade e estabilidade política; a Itália meridional, onde teve ocasião de travar relações com os pitagóricos (tal contato será fecundo para o desenvolvimento do seu pensamento); a Sicília, onde conheceu Dionísio o Antigo, tirano de Siracusa e travou amizade profunda com Dion, cunhado daquele. Caído, porém, na desgraça do tirano pela sua fraqueza, foi vendido como escravo. Libertado graças a um amigo, voltou a Atenas.
Em Atenas, pelo ano de 387, Platão fundava a sua célebre escola, que, dos jardins de Academo, onde surgiu, tomou o nome famoso de Academia. Adquiriu, perto de Colona, povoado da Ática, uma herdade, onde levantou um templo às Musas, que se tornou propriedade coletiva da escola e foi por ela conservada durante quase um milênio, até o tempo do imperador Justiniano (529 d.C.).



Aristóteles ( aproximadamente 380 a.C )
Este grande filósofo grego, filho de Nicômaco, médico de Amintas, rei da Macedônia, nasceu em Estagira, colônia grega da Trácia, no litoral setentrional do mar Egeu, em 384 a.C. Aos dezoito anos, em 367, foi para Atenas e ingressou na academia platônica, onde ficou por vinte anos, até à morte do Mestre. Nesse período estudou também os filósofos pré-platônicos, que lhe foram úteis na construção do seu grande sistema.
Em 343 foi convidado pelo Rei Filipe para a corte de Macedônia, como preceptor do Príncipe Alexandre, então jovem de treze anos. Aí ficou três anos, até à famosa expedição asiática, conseguindo um êxito na sua missão educativo-política, que Platão não conseguiu, por certo, em Siracusa. De volta a Atenas, em 335, treze anos depois da morte de Platão, Aristóteles fundava, perto do templo de Apolo Lício, a sua escola. Daí o nome de Liceu dado à sua escola, também chamada peripatética devido ao costume de dar lições, em amena palestra, passeando nos umbrosos caminhos do ginásio de Apolo. Esta escola seria a grande rival e a verdadeira herdeira da velha e gloriosa academia platônica. Morto Alexandre em 323, desfez-se politicamente o seu grande império e despertaram-se em Atenas os desejos de independência, estourando uma reação nacional, chefiada por Demóstenes. Aristóteles, malvisto pelos atenienses, foi acusado de ateísmo. Preveniu ele a condenação, retirando-se voluntariamente para Eubéia, Aristóteles faleceu, após enfermidade, no ano seguinte, no verão de 322. Tinha pouco mais de 60 anos de idade. A respeito docaráter de Aristóteles, inteiramente recolhido na elaboração crítica do seu sistema filosófico, sem se deixar distrair por motivos práticos ou sentimentais, temos naturalmente muito menos a revelar do que em torno do caráter de Platão, em que, ao contrário, os motivos políticos, éticos, estéticos e místicos tiveram grande influência. Do diferente caráter dos dois filósofos, dependem também as vicissitudes exteriores das duas vidas, mais uniforme e linear a de Aristóteles, variada e romanesca a de Platão. Aristóteles foi essencialmente um homem de cultura, de estudo, de pesquisas, de pensamento, que se foi isolando da vida prática, social e política, para se dedicar à investigação científica. A atividade literária de Aristóteles foi vasta e intensa, como a sua cultura e seu gênio universal. "Assimilou Aristóteles escreve magistralmente Leonel Franca todos os conhecimentos anteriores e acrescentou-lhes o trabalho próprio, fruto de muita observação e de profundas meditações. Escreveu sobre todas as ciências, constituindo algumas desde os primeiros fundamentos, organizando outras em corpo coerente de doutrinas e sobre todas espalhando as luzes de sua admirável inteligência. Não lhe faltou nenhum dos dotes e requisitos que constituem o verdadeiro filósofo: profundidade e firmeza de inteligência, agudeza de penetração, vigor de raciocínio, poder admirável de síntese, faculdade de criação e invenção aliados a uma vasta erudição histórica e universalidade de conhecimentos científicos. O grande estagirita explorou o mundo do pensamento em todas as suas direções. Pelo elenco dos principais escritos que dele ainda nos restam, poder-se-á avaliar a sua prodigiosa atividade literária". A primeira edição completa das obras de Aristóteles é a de Andronico de Rodes pela metade do último século a.C. substancialmente autêntica, salvo uns apócrifos e umas interpolações. Aqui classificamos as obras doutrinais de Aristóteles do modo seguinte, tendo presente a edição de Andronico de Rodes.


Resumo

- Foi Discípulo de Platão, o criador da Academia, edificação dedicada a discutir assuntos pertinentes à Filosofia e a realizar experimentos relacionados à Física e outras Ciências e teve sua construção ao lado de um tempo. Platão era discípulo de Sócrates o pai da Filosofia.
- Realizou diversos estudos, entre eles Botânica, Ética, Moral, Política, Anatomia, Filosofia e Física ( Phisyke = Natureza, onde denomina uma subdivisão da Filosofia dedicada a estudos da Natureza, na tentativa de tentar compreendê-las ).
- Aplicou estudos da Física, e suas teorias eram baseadas na observação e na lógica,
- Acreditava que tudo no Universo eram constituídos não por 4, mas sim por 5 elementos fundamentais, os 4 fogo, terra, ar e água + um 5° chamado éter, que ele acreditava ser um elemento presente no cosmos.
- Seu modo de pensar era o senso comum, ou bom-senso.
- Foi o pré- pulsor da ideia que o Planeta Terra era o centro do Universo.
- Foi professor e tutor particular de Alexandre – O Grande.
- Reafirmou o conceito grego  de que as mulheres e crianças deviam ser protegidos, nos ideais que as mulheres deveriam ficar em suas casas cuidando da família e dos filhos e que a boa mulher era àquela que dava um filho ao se esposo ou companheiro, e se nesta ocasião o filho fosse Homem ela era mais valorosa ainda.